A semelhança da Kasinski Comet 650 Fire Fox com a Suzuki SV 650 vai muito além da aparência. Temos de lembrar que a Kasinski importa os modelos Hyosung, empresa coreana que começou em 1978 adquirindo tecnologia Suzuki. Quando decidiu por desenvolver uma esportiva de média cilindrada, imediatamente a base foi a Suzuki SV 650.
O estilo da Comet é claramente inspirado nas motos italianas, principalmente a Benelli. A carenagem integral tem linhas retas e um único farol com duas lentes superpostas, acompanhado de duas entradas de ar falsas, já que não dispõe de sistema de indução de ar. A pintura perolizada reforça o bom acabamento geral. Destaque para a suspensão dianteira invertida (upside-down) a exemplo da já conhecida Comet 250, com tubos de 41 mm e múltiplas regulagens. O painel traz o conta-giros redondo analógico e um display com informações digitais sobre velocidade, temperatura da água e nível de gasolina. Apesar da aparência moderna, esse display já está fora de moda porque torna-se de difícil leitura à luz do dia. O quadro tubular fica levemente aparente, imitando alumínio, mas é de aço.
A arquitetura do motor segue fielmente a matriz Suzuki: dois cilindros em V a 90°, duplos comando no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e refrigeração líquida. A potência declarada é de 79,5 cv a 9.500 rpm e o torque é de 6,93 kgf.m a 7.500 rpm. Até as medidas de diâmetro e curso são iguais, porém a Suzuki declara que as peças não são intercambiáveis.
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